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O cenário competitivo determinado pelo avanço da globalização desafia as empresas a buscar opções estratégicas de inserção no mercado internacional, não somente para atuação em diferentes países como também para a competitividade local. Como esse desafio é comum a diferentes agentes de um mesmo setor de atividade, a adoção de estratégias de cooperação entre fornecedores, compradores e até mesmo concorrentes podem ser caminhos para o fortalecimento competitivo de todos.
A discussão se pauta pelo problema de pesquisa expresso na questão: quais contribuições a adoção de estratégias de cooperação proporciona às empresas brasileiras do setor têxtil para a competitividade na internacionalização de negócios?
O objetivo geral é identificar possíveis contribuições que a cooperação proporciona à competitividade das empresas do setor têxtil na internacionalização de negócios.
Aborda os temas internacionalização de negócios e cooperação para a competitividade. A internacionalização é analisada a partir de fontes como Castells (2011), Almeida (2007), Cintra e Mourão (2011), Hilal e Hermais (2003), Mendes (2011) e Duarte e Tanure (2006). Estratégias de cooperação para a competitividade tem como referências principais Porter (2011), Martins (2011), Martinelli (2009), Fiani (2009), Mollinari e Winckler (2011), Nalebuff e Brandenburger (1996) e Olave e Amato (2005).
Realizou-se uma pesquisa qualitativa exploratória, envolvendo entrevistas com profissionais que atuam em diferentes segmentos da cadeia produtiva têxtil e análise de documentos e publicações que refletem dados conjunturais . Os dados obtidos nas entrevistas foram submetidos a análise de conteúdo de acordo com a técnica proposta de Bardin (2010), resultando em categorias de análise que possibilitaram uma articulação com a teoria considerada no modelo conceitual do estudo.
A análise das entrevistas foi realizada a partir de cinco categorias construídas a partir de análise semântica prévia: C1 : Aspectos favoráveis e desfavoráveis à cooperação entre empresas; C2: Pontos positivos e negativos do produto brasileiro referentes a competitividade; C3 : Forte concorrência no mercado interno devido a produtos estrangeiros; C4: Pouca participação do Brasil no mercado internacional e incentivos a exportação.
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