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Percebe-se grande interesse por parte das empresas e do meio acadêmico nas atividades de seleção, negociação e contratação de operadores logísticos. Este interesse é motivado, em grande parte, pela complexidade do processo decisório aliada à importância destas decisões no ambiente de negócios (VIANA e ALENCAR, 2012).
A terceirização de serviços logísticos é raramente tomada com base em perspectivas estratégicas (MCIVOR, 2000). Devido ao foco na redução de custos e negligência de análise de capacidades necessárias das contratantes (HANDLEY, 2012). Esse trabalho visa analisar como os aspectos estratégicos constatados nas Teorias: Institucional, Contingencial e Economia dos Custos de Transação podem apoiar as atividades de análise preliminar e seleção de operadores logísticos.
Na Teoria da Contingência cada organização tem peculiaridades operacionais únicas (DONALDSON, 2010), sendo necessário mapear as capacidades contratante (DANESE et al., 2013). Na Teoria Institucional as organizações devem buscar coerências técnicas operacionais para melhor adaptabilidade (MEYER e ROWAN, 1977) para seleção apropriada de OPL (BANDEIRA et al., 2010). Na teoria da Economia dos Custos de Transação as empresas criam mecanismos para reduzir os custos transacionais (WILLIAMSON, 1981).
Foi adotada uma abordagem metodológica por meio dos seguintes passos: (i) geração de proposições derivadas de teorias; (ii) realização de pesquisa de campo por meio de estudos de casos; (iii) análise e discussão dos resultados da pesquisa de campo; e (iv) apresentação das conclusões. Essa abordagem metodológica está de acordo (BRYMAN, 2004).
A Teoria Contingencial pode contribuir com a análise dos ambientes internos da empresa contratante e operador logístico. A Teoria Institucional pode auxiliar para identificar a rotina legitimada e os mecanismos de conformação, focada no isomorfismo; e a Teoria da Economia dos Custos de Transação pode contribuir para selecionar um operador logístico com similaridade operacional, com preço adequado.
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