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Estudos realizados por Zahra e Covin (1995) e Wiklund (1999) apontam que a orientação empreendedora é positivamente associada com o crescimento da organização, no mesmo sentido em que Zahra e Garvis (2000) também encontraram que esta orientação aumenta a relação entre a internacionalização de uma organização e o seu crescimento.
Visando abordar a temática das características do empreendedor como fator de sucesso na internacionalização de PME’s, o presente estudo pretende verificar a influência das dimensões de orientação empreendedora do gestor de uma PME no seu processo de internacionalização.
Assim deve-se prestar maior atenção a orientação empreendedora dos gestores. Miller (1983) propôs que a orientação empreendedora fosse composta por três dimensões: inovatividade, assunção de riscos e proatividade. Em estudos posteriores Lumpkin e Dess (1996) propuseram acrescentar mais duas dimensões para caracterizar e distinguir o processo empreendedor, que são a agressividade competitiva e a autonomia.
Visando a coleta dos dados primários e considerando o caráter descritivo da pesquisa, optou-se pela criação de um roteiro semiestruturado com questões embasadas nos elementos das dimensões da orientação empreendedora e um outro roteiro específico (omitido por falta de espaço) para as empresas que tenham experiência de internacionalização para identificar as estratégias seguidas.
Nota-se basicamente que a proatividade é a única orientação empreendedora não presente nos gestores B, C e D, de forma que pode-se supor que seria esta a orientação mais importante do ponto de vista das teorias para internacionalização de uma empresa. Ocorre que não é exclusivamente a proatividade importante por estar ligada à busca de novas oportunidades, mas o conjunto desta com as demais orientações, que em função do processo escolhido para internacionalização.
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