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A competitividade entre as empresas no atual contexto tem se elevado nos últimos tempos. Uma forma de ganhar destaque para as empresas e inserir-se em redes de cooperações de empresas. Tal configuração tem sido cada vez mais buscada por empresas que desejam estabelecer diferenciais competitivos frente aos concorrentes, notadamente pelo acesso de ganhos por atuarem em redes de empresas que complementam suas atividades mutuamente.
Este artigo tem por objetivo identificar a ocorrência dos fatores competitivos indicados por Verschoore e Balestrin (2008) em uma rede de cooperação formada por pequenas farmácias, quais sejam: 1) Maior escala e poder de mercado; 2) Geração de soluções coletivas; 3) Redução de custos e riscos; 4) Acúmulo de capital; 5) Aprendizagem coletiva e, por fim, 6) Inovação colaborativa.
Em estudos efetuados por Balestrin; Verschoore (2008) constatou-se a presença de seis fatores relevantes para as empresas que estão inseridas em redes de cooperação, quais sejam: 1) Maior escala e poder de mercado; 2) Geração de soluções coletivas; 3) Redução de custos e riscos; 4) Acúmulo de capital social; 5) Aprendizagem coletiva e, por fim; 6) Inovação colaborativa.
Esta é uma pesquisa descritiva-qualitativa. A rede de cooperação foco é a Rede Refarma, uma cooperativa de pequenas farmácias que atuam no município de São Paulo. O universo da pesquisa é constituído pelos proprietários-gestores das 41 empresas associadas à rede.
Foram utilizados questionário estruturado com questões de múltipla escolha e entrevista semiestruturada, ambos elaborados com base nos fatores competitivos propostos por Balestrin e Verschoore (2008).
Pôde-se observar que a rede analisada vem proporcionando benefícios às empresas associadas. No entanto, o grau de atendimento aos fatores competitivos indicados por Basterin e Verschoore (2008), parece ficar aquém do relatado na literatura científica averiguada para a real construção de diferenciais competitivos da rede em foco. Exceções são os quesitos ‘geração de soluções coletivas’ e ‘redução de riscos e custos’, que obtiveram bom desempenho na opinião dos gestores respondentes.
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