RESUMO
Código: 416
Tema: Cooperação Tecnológica e Inovação Aberta

 

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Uso do Open Innovation Para Captação de Ideias em Uma Subsidiária Brasileira de Uma Indústria Química
 

Para se manterem competitivas, as empresas precisam estar em constante processo de inovação. No passado, esse processo ficava centralizado no departamento de P&D. Com o passar do tempo, as empresas começaram a buscar novas ideias para seus produtos e processos não apenas com seus funcionários, mas também com consumidores, fornecedores, universidade, entre outros agentes externos. Essa nova abordagem da inovação ficou conhecida como inovação aberta.

Este estudo visa responder a seguinte questão de pesquisa: “Como a inovação aberta pode ser usada para captação de ideias em empresas químicas?”. O objetivo deste artigo portanto se concentra em entender como uma empresa química utiliza diversas fontes de ideias externas em seu processo de inovação aberta, comparando a prática de um caso específico à luz da teoria.

Abrange os seguintes tópicos. (a) Inovação Aberta: modelo de inovação proposto por Chesbrough que busca novas ideias em ambientes externos à empresa, como fornecedores e clientes; (b) Fontes de ideias: como surgem e como são captadas as ideias em uma empresa; (c) Gestão de ideias: como são geridas as ideias, com ênfase em plano de sugestões, campanha de ideias e Stage-Gates.

O método adotado neste trabalho foi o estudo de caso com a amostragem intencional. A empresa The Dow Chemical Company foi escolhida devido a sua característica inovadora. Com base na revisão de literatura foi elaborado um modelo conceitual que listava os principais métodos, dificuldades e resultados da aplicação do Open Innovation. A partir desse modelo, um roteiro de entrevista semi-estruturado foi elaborado. Dados secundários também foram consultados no site da empresa.

São identificados quatro mecanismos adotados pela empresa para estímulo de geração ideias não só internas como externas: o Idea Central, o Innovation@DowCHALLENGE, o Battle of Concepts e a Innovation Fair. Os dois primeiros se enquadram em modelos já definidos em literatura, enquanto os dois últimos são inovações trazidas pela empresa de forma a enriquecer a forma de comunicar e trocar ideias com fontes externas.