RESUMO
Código: 419
Tema: Políticas, Modelos e Práticas

 

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Executive Coaching: Uma Investigação dos Fatores Facilitadores e Dificultadores Na Visão dos Agentes Envolvidos no Contexto Organizacional
 

A necessidade de contínuo desenvolvimento dos profissionais, reforçada por um ambiente de alteridade e complexidade, é uma das grandes preocupações das organizações. Diante deste cenário, práticas como o executive coaching ganham força. O coaching de executivos está se tornando lugar comum no desenvolvimento de lideranças em âmbito internacional. Assim, compreender os fatores que facilitam ou dificultam o processo pode contribuir com o avanço da prática e com a literatura sobre o tema.

A presente pesquisa propõe-se ao estudo de programas de coaching contratados por organizações, designados aos executivos em posições de alta liderança atendidos por coaches externos, estabelecendo como pano de fundo o seguinte questionamento: Qual a percepção dos três agentes (organização contratante, coachee e coach) em relação ao programa de coaching contratado em termos de fatores facilitadores e dificultadores?

Está dividida entre as premissas do coaching executivo levando em conta autores reconhecidos nacional e internacionalmente (Blanchard, 2011; Ferreira, 2008; Goldsmith, 2003; Kilburg, 2001). Bem como os principais desafios da prática (Bloch, Visconte & Almeida, 2012; Milaré & Yoshida, 2009; Withmore, 2006; Barlett, 2006) e cenário contemporâneo da prática (Ferreira & Dutra, 2013; Ely, Boyce, Nelson, Zaccaro, Hernez-Brome & Whymand, 2010).

Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de cunho exploratório utilizando entrevistas como estratégia de coleta de dados. Os participantes do estudo foram divididos em três grupos distintos. Grupo 1: executivos (coachees) que participaram de programas de coaching, atuantes em áreas corporativas em posição de liderança. Grupo 2: Consultores-coaches, externos às organizações. Grupo 3: Três executivos responsáveis pela contratação de programas de coaching.

O processo de análise se deu pela técnica de análise de discurso, como proposto por Bardin (1977). Os resultados foram divididos pelos fatores facilitadores e dificultadores na visão dos três grupos distintos em relação à prática do coaching executivo. Após compilação dos dados, foram avaliados os pontos comuns e transversais entre os grupos. As conclusões foram divididas entre as congruências e incongruências encontradas quando da triangulação investigativa.