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Na logística hospitalar o controle de estoque, previsão de demanda, nível de atendimento as unidades são pontos cruciais como em qualquer organização. Grande parte dos materiais utilizados em hospitais públicos tem propriedades da junção de características como criticidade, urgência e custo, além do cenário de imprevisibilidade de quadro clínico dos pacientes. É inegável o déficit de práticas inovadoras neste setor que contribuam para uma gestão mais eficiente.
O intuito deste artigo será avaliar quais são os principais desafios para a melhoria deste controle de estoque. Entre os desafios mais aparentes são: falta de alguns materiais, excesso de outros, falta de comunicação entre as partes, desintegração entre os setores do hospital, principalmente entre os setores relacionados ao suprimento. Apontar os principais desafios tem grande importância para uma estratégia de suprimentos com excelência do hospital.
Segundo Drucker (1999), a administração na área da saúde é característica de maior complexidade. SPDM e Interfarma (2012) o Brasil ainda não reconhece a inovação como algo essencial, entretanto como algo paralelo. . Donabedian (1969), já relatava a grande dificuldade na definição da qualidade hospitalar.
Analisar o processo de suprimentos a partir da determinação de quanto será necessário para cada unidade hospitalar através de critérios eficazes em hospitais de excelência é a proposta para avaliar e comparar com o almoxarifado central do hospital analisado, e verificar se existe a possibilidade de aplicar nestes critérios de excelência a lógica fuzzy.
Em suma, é perceptível a grande complexidade que existe na logística hospitalar devido a grande quantidade de fatores críticos atribuídos, pela interferência que a tomada de decisão pode afetar o quadro clinico do paciente, e toda a rede de suprimentos. O mapeamento de processos proporcionou um maior conhecimento do pedido de compras, e a espinha de peixe a conhecer os principais problemas que levam a falta e excesso de materiais dentro dos 6M.
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