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As discussões sobre o disclosure social sucederam aos debates sobre o Corporate Social Performance, que se iniciaram nos anos de 1970. Entre estas pesquisas, destaca-se o estudo do estágio de divulgação, modelo de divulgação e postura estratégica para o disclosure, desenvolvidos com base nas empresas da Alemanha (BROCKHOFF, 1979; SCHREUDER, 1979; ULLMANN, 1979) e, ainda, uma avaliação crítica das práticas dos relatórios sociais de 400 grandes empresas da Europa e Estados Unidos (LESSEM, 1977).
Objetivo: identificar os determinantes do disclosure voluntário do Corporate Social Performance (CSP) apresentados na literatura e as perspectivas teóricas.
Questões de pesquisa:
Quais os determinantes do disclosure voluntário do CSP apresentados pela literatura?
Quais as perspectivas teóricas indicadas nos estudos que abordam a relação dos determinantes com o disclosure voluntário do CSP?
Quais as variáveis utilizadas na mensuração dos determinantes do disclosure voluntário de CSP?
O disclosure voluntário é parte da comunicação das empresas, decorrendo da necessidade de manter legitimidade, a relação entre agente-principal, cultura e considerações estratégicas (DAWKINS; FRAAS, 2013). A teoria da legitimidade, teoria dos stakeholders, teoria da agência e teoria institucional são as principais teórias examinadas no estudo, de onde emergem os determinantes do disclosure do CSP, apresentados como resultado teórico da pesquisa.
A pesquisa é bibliográfica, realizada a partir de 44 artigos empíricos quantitativos publicados em periódicos de língua inglesa, no período de 1987 ao 1º. Trimestre de 2015, selecionados em 3 base de dados, Ebsco, ISI e Jstor. Tais artigos tiveram como variável dependente disclosure de CSP ou disclosure de RSC. Para análise, foram identificados as técnicas estatísticas, base teórica, variáveis independentes, variáveis de controle e resultados obtidos em cada pesquisa.
Como resultado da análise dos 44 artigos, foram identificada relação positiva entre o disclosure e os seguintes determinantes: Assegurar a legitimidade, corporate social performance, cultura, desempenho ambiental, desempenho financeiro, estrutura de propriedade, sistemas socioeconômicos, culturais, legais, políticos e corporativos, indústria, mecanismos de governança corporativa, poder, influência e pressão dos stakeholders, pressão externa, reputação, risco e tamanho.
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