O efeito momento é uma das mais importantes anomalias encontradas e é baseado em uma tendência de manutenção dos retornos para determinado horizonte temporal. Jegadeesh e Titman (1993; 2001) definiram a estratégia de momento como a compra de ações com bom desempenho passado (vencedoras) e a venda simultânea de ações com mau desempenho passado (perdedoras), o que permitiria gerar retornos anormais no curto prazo.
O objetivo deste artigo é observar o desempenho de estratégias de momento no mercado brasileiro entre dezembro 2008 a junho de 2015, além de avaliar quais os melhores períodos para a formação das carteiras (6, 12 ou 24 meses), com rebalanceamentos mensais, sendo constituídas carteiras ponderadas ingenuamente e pelo valor de mercado.
Hipótese de eficiência de mercado, finanças comportamentais e efeito momento.
Construção dos indicadores de desempenho, teste Jarque-Bera de normalidade dos retornos das estratégias de momento, testes t e Wilcoxon para verificação de sua significância.
Através dos indicadores verifica-se que 12 meses é o melhor período para basear a formação das carteiras. No entanto, o Alfa de Jensen não se mostrou estatisticamente signficativo.
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