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Compreender o indivíduo em seus mecanismos particulares de ação e resposta dentro dos ambientes de relação da empresa, auxiliam a gestão a agir proativamente para atrair, reter e desenvolver pessoas, além de potencializar e harmonizar as competências das pessoas com as competências do negócio. O feedback, a partir do seu correto entendimento de alcance e de sua aplicação assertiva, pode representar para uma organização, um relevante instrumento de apoio para as ações de gestão.
O objetivo desta pesquisa foi identificar e mensurar, no contexto de uma organização de grande porte, a capacidade de predição da percepção do ambiente de feedback sobre o nível de engajamento de profissionais.
O arcabouço teórico foi construído acerca de comunicação no ambiente de trabalho (Gonçalves, 2009; Zarifian, 2001) a ferramenta/prática de feedback (Bauer & Mulder, 2006) o construto ambiente de feedback (Steelman, Levy & Snell, 2004) e o engajamento no trabalho (Bakker & Leiter, 2010; Schaufeli & Bakker, 2009).
O estudo é quantitativo e descritivo. Foi realizado em uma organização de grande porte com unidades no Brasil e no exterior. A amostra foi composta por 319 profissionais divididos entre grupos de profissionais executivo e administrativo. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado um questionário de auto preenchimento composto por duas escalas psicométricas validadas.
Os resultados, obtidos a partir de análises de correlação bivariada e regressão linear múltipla indicam que os principais preditores de engajamento no trabalho são a qualidade do feedback da chefia e a frequência de feedbacks favoráveis oferecidos pelos líderes, explicando 42% do modelo. Também se apresentaram como fatores preditivos a qualidade do feedback dos colegas e a disponibilidade dos colegas de oferecer feedback com frequência, explicando 39% do engajamento no trabalho.
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