RESUMO
Código: 511
Tema: Finanças Comportamentais e Pessoais

 

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Geração Y e Educação Financeira: Um Estudo em Um Centro Universitário Na Cidade de São Paulo
 

A importância da educação financeira integra o senso comum. Ela é útil para uso ou compra de produtos financeiros mais sofisticados e para cálculos financeiros do cotidiano, tais como elaborar um orçamento familiar considerando a capacidade de pagamento de juros, o pagamento do cartão de crédito débito ou avaliar os preços dos serviços públicos. o presente artigo pretende contribuir para o debate quanto à avaliação da educação financeira e sua incidência entre os jovens.

Qual o nível de conhecimento financeiro encontrado entre os jovens da geração Y estudantes de um centro universitário na região sul de São Paulo? Seu objetivo é analisar o o nível de conhecimento financeiro encontrado entre os jovens da geração Y estudantes de um centro universitário na região sul de São Paulo.

A educação financeira pode ser definida também como a aplicação dos conhecimentos básicos sobre juros compostos, no contexto cotidiano das escolhas financeiras. Possuir educação financeira significa que os indivíduos apresentam habilidades ao fazer escolhas adequadas para administrar suas finanças pessoais durante o ciclo de sua vida.

A amostra foi definida de maneira aleatória. Foram entrevistados 464 jovens alunos de um centro universitário, selecionados em quatro cursos: Administração, Ciências Contábeis, Psicologia e Educação Física. Em decorrência do objetivo da pesquisa, foram selecionados os alunos classificados na geração Y dentro do contexto brasileiro, nascidos entre 1981 e 1999. Foi utilizada análise de estatística descritiva e regressão logística binária.

Com base nos resultados apresentados na tabela 3, pode-se afirmar que a menor parte dos respondentes possui nível alto/moderado de conhecimento financeiro, pois apenas 17,24% acertaram todas as questões. Os respondentes sem nenhum nível de conhecimento financeiro somaram 9,70%. A maioria dos entrevistados, 73,06%, foram considerados com baixo conhecimento financeiro. Pertencer ao sexo masculino aumenta em 2,82 vezes a possiblidade do respondente possuir conhecimento financeiro alto/moderado.