RESUMO
Código: 54
Tema: Cooperação Tecnológica e Inovação Aberta

 

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Inovações Tecnológicas em Genética Bovina e Maturidade Gerencial de Empresas Pecuaristas Brasileiras
 

O presente estudo baseia-se, particularmente, em inovações tecnológicas nos setores operacionais da organização, que afetam a produtividade e a competitividade pela otimização dos custos e da qualidade, concebendo estes como os principais efeitos de ondulação positiva na maturidade gerencial das empresas (ver, Harmon, 2004; Bonelli, Forcellini, & Rabechini Jr., 2008; Bessant & Tidd, 2009; Nascimento, Veras, & Milito, 2013; Nascimento et al., 2014).

Em função da necessidade de investigar como inovações tecnológicas em genética bovina em seu estágio atual vêm se caracterizando como evidentes vantagens mercadológicas, o objetivo deste artigo é identificar o grau de maturidade em gestão tecnológica das empresas pecuaristas brasileiras usuárias de técnicas de genética bovina e levantar os elementos principais que balizam tal constructo.

A inovação tecnológica em genética bovina associada a outras já existentes, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, acelera o ganho genético do animal. Em termos de produção em escala, o uso da inseminação artificial otimiza a capacidade produtiva e amplia a possibilidade de maiores ganhos financeiros e rentabilidade para os produtores pecuaristas (Lima, 2007; Varago, Mendonça, & Lagares, 2008; Beltrame et al., 2010).

A metodologia deste estudo pode ser considerada como descritiva e quantitativa, em que participaram do estudo 1.436 empresas pecuaristas brasileiras usuárias de técnicas de genética bovina. Foram utilizadas as técnicas estatísticas de Correlação r de Pearson (2 extremidades – bicaudal) e Coeficiente de Associação [?²(1) = 3,84; p < 0,05], além de estatísticas descritivas de parametrização simples (e.g., frequência, percentual, média e desvio-padrão), visando a concretização do objetivo proposto.

Os resultados apontam um cenário interessante: a rentabilidade e os ganhos econômicos não dependem apenas da viabilidade técnica da tecnologia bovina, mas de uma série de cofatores, como alinhamento estratégico, planejamento, controle e recursos. As empresas pecuaristas apresentam características interdependentes e práticas gerenciais semelhantes, o que cria a necessidade de uma visão sistêmica, de modo que os aspectos funcionais do desenvolvimento possam ser alinhados às inovações tecnológicas.