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O estudo sobre redes é abordado por diversos autores devido a sua importância no meio acadêmico e gerencial. Porém, há uma diversidade de tópicos e uma carência de definições e teorizações amplamente aceitas na comunidade acadêmica no que tange à taxonomia de redes. O presente artigo, constitui-se de uma revisão da literatura e insere-se no âmbito de pesquisas que buscam compreender determinado campo da produção científica, visando melhorar a aplicação de informações e construção do conhecimento
O objetivo do presente estudo é verificar como vem sendo utilizado o conceito de redes ao longo dos anos pelos pesquisadores brasileiros. Para isso, operacionalmente deve-se identificar os conceitos utilizados pelos pesquisadores brasileiros e relacioná-los com as abordagens de redes propostas por Araujo e Easton (1996).
O referencial teórico que sustentou essa pesquisa, apresenta uma contextualização sobre a conceituação de redes e as diferentes perspectivas sobre o tema. Dentre as bases teóricas estão a perspectiva das Redes Sociais, Teoria Ator-Rede, Geografia Econômica, Redes de Inovação, Rede Política, Estudos de Empreendedorismo, Redes em estudos comparativos, Redes Industriais, Redes Organizacionais e Redes Interorganizacionais, além das abordagens de redes propostas por Araujo e Easton (1996).
O método empregado foi de revisão sistemática da literatura, o que implica que os artigos são selecionados de uma forma sistemática, usando termos de pesquisa fixos e bases de dados que se relacionam a redes entre organizações. A amostra selecionada contemplou 86 artigos nacionais das bases Periódicos CAPES e Spell da ANPAD, que trataram sobre redes e possuam relação a um de seus elementos-chave (cooperação, hierarquia, contrato e convivência), os quais foram lidos e analisados.
Os estudos analisados estão concentrados em redes formalmente criadas, governadas e dirigidas para uma meta. Diversas perspectivas sobre redes buscaram se posicionar ao longo do tempo e levantar a partir dos resultados uma diversificação de linhas que abordam sobre redes no Brasil, o que pode ser justificado pelo ponto de vista sobre o campo de estudos redes. No Brasil a concentração de produção em uma única perspectiva teórica sobre redes é baixa, considerando a amostra analisada.
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