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A remuneração tem um papel fundamental na criação de resultados dentro de uma organização por meio do capital humano. Em um cenário globalizado altamente competitivo, o sistema tradicional de remuneração passa a ser inadequado, uma vez que não atende as necessidades dos colaboradores que buscam satisfação ao alcançarem os objetivos organizacionais. Por isso, as empresas buscam sistemas de remuneração estratégica a fim de alavancarem resultados alicerçados em flexibilidade e inovação.
Existem diversos modelos de remuneração estratégica, no entanto, é importante adequar esses modelos dentro das práticas de remuneração regionais, uma vez que as práticas de mercado são parâmetros para fixação do mix remuneratório nas empresas. Deste modo, o objetivo deste trabalho é apresentar um estudo de caso que busca identificar os principais tipos de remuneração atraentes aos formandos do curso de Administração da UFSCar.
Na revisão bibliográfica, apresentam-se o conceito de Remuneração estratégica e alguns modelos propostos pelos teóricos Lawler (2000), Woody Jr. e Picarelli Filho (2004), Hanashiro et al.(2008); Howards e Dougherty (2004) e Jiang et al. (2009), bem como as práticas remuneratórias em voga na atualidade brasileira. Por fim, trazemos uma abordagem sobre a remuneração estratégica como fator de atração, retenção e motivação nas organizações.
O método de pesquisa utilizado é o estudo de caso alinhado ao tipo de pesquisa de natureza exploratória. Os dados foram coletados através de questionário confeccionado com escala de Likert por grau de importância aplicado aos alunos do curso de administração da UFSCar. O questionário é composto por questões objetivas, subdividido em dois blocos. O primeiro bloco utilizou os tipos de remuneração estratégica. O segundo considerou as principais práticas remuneratórias utilizadas no país.
Esta pesquisa constatou a tendência dos alunos formandos em Administração da UFSCar pelos tipos de remuneração: salário direto e benefícios, seguido por último a remuneração variável e remuneração não financeira. Vale ressaltar que, nesta pesquisa, diante do perfil da amostra considerou-se apenas o impacto da remuneração estratégica para a atração dos formandos.
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