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A partir da Conferência de Estocolmo em 1972 iniciou-se o debate da ação antropogênico do homem nas mudanças climáticas. Seguiram outras conferências que culminaram com o Protocolo de Kyoto que definiu os gases de efeito estufa. Elkington (2012) introduziu o conceito de sustentabilidade (social, econômico e ambiental). Nesse contexto, foram criados vários indicadores de empresas comprometidas com as questões climáticas. Aqui no Brasil foi criado o Índice de Sustentabilidade Empresarial: ISE.
Este estudo indaga se empresas listadas no ISE criam valor para os investidores.
O objetivo deste estudo foi averiguar se houve criação de valor para o investidores do ISE em virtude de seu comprometimento com as questões ambientais.
O conceito introduzido por Elkington (2012) foi fundamental para que as empresas se comprometessem com as questões das mudanças climáticas do Planeta e propõe cada vez mais mitigarem os gases de efeito estufa. Também, Saches (2008) introduziu o conceito de ecoeficiência no qual o desenvolvimento deve estar ligado ao bem-estar da população.
O estudo teve como base as performances observada (mercado) versus as performances esperadas (CAPM) do ISE no período de 2006 até 2012. Para testar se houve diferença entre os retornos observados e os retornos esperados do ISE criaram valor para os investidores. Utilizou-se para isso o teste estatístico Qui-quadrado.
Confirmou-se que os retornos observados foram superiores aos retornos observados da carteira ISE. isso implicou em criação de valor para os investidores desse índice.
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