RESUMO
Código: 728
Tema: Desempenho Social Corporativo (CSP)

 

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Indicador de Desenvolvimento de Ecoeficiência das Empresas Listadas no Índice de Carbono Eficiente da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo
 

As empresas têm por objetivo gerarem riquezas. No entanto, não basta criar riqueza. É necessário que essas riquezas não causem danos ao meio ambiente. Portanto, deve haver uma relação direta entre a geração de riqueza e a produção de gases de efeito estufa. A melhor métrica para essa análise é a ecoeficiência. A ecoeficiência, portanto, deve indicar qual a riqueza marginal criada para cada unidade adicional produzida de gases de efeito estufa.

Nesta pesquisa se indaga qual a melhor métrica para classificar as empresas que criem mais riquezas com menos emissão de gases de efeito estufa. O objetivo desta pesquisa foi a construção de um termômetro de ecoeficiência da relação geração de riqueza versus mitigação da emissão de gases de efeito estufa.

Sachs (2004) descreve que a ecoeficiência é a melhor métrica para analisar o quanto a empresa deve ter uma produção limpa. Elkington (2012) introduziu o conceito de sustentabilidade (social, econômico e ambiental), e Sachs (2004) acrescenta outras dimensões: social; ambiental; territorial; econômica; e política. São essas premissas que as empresas, atualmente, estão ancorando as suas responsabilidades com a questão das mudanças climáticas da Terra.

Nesta pesquisa, selecionou-se as empresas listadas , no ano de 2013, no Índice de Carbono Eficiente da Bolsa de Valores de São Paulo. Procedeu-se o cálculo da ecoeficiência de cada uma dessas empresas e, em seguida, aplicou-se o modelo da ONU para o cálculo do IDH dos países. Com isso, foi possível a criação de um índice que classifica as empresas numa escala de 0 (zero) até 1 (um), as quais geram riquezas com menor emissão de gases de efeito estuda: IDCOE.

Após efetuados os cálculos do IDCOE verificou-se que as empresas com melhores gerações de riquezas com menos emissão de gases de efeito estufa são as empresas financeiras e as com piores classificação são as dos setores de papel e celulose e alimentos processados.