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É notório o avanço da internet nos últimos anos e como esta tem influenciado o dia-a-dia das pessoas. A internet, sendo considerada um canal de comunicação e comercialização, exige que as empresas busquem melhor visibilidade no mercado de consumidores, que é conquistada por meio do marketing digital (Vaz, 2012). Os sites, blogs, vídeos, fotos, redes sociais, listas de discussão, micro-blogs, entre outras ferramentas, podem auxiliar as organizações a alcançarem uma maior visibilidade no mercado.
Problema de pesquisa deste estudo é: Quais estudos que relacionam as redes sociais e o comportamento do consumidor estão sendo desenvolvidos no Brasil? Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é analisar a publicação de trabalhos acadêmicos que relacionam o comportamento do consumidor e as redes sociais, publicados nos principais periódicos brasileiros no período de 2000 a 2014, na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo.
O marketing nas mídias sociais permite que a marca amplie seu relacionamento com o cliente e possibilita que ela possa divulgar suas ações e informações (Lemes, Ghisleni, 2013).Nas estratégias de marketing voltadas para as redes sociais, informações cruciais, como o comportamento de consumo dos usuários, a identificação do público-alvo, as palavras-chave mais digitadas por eles referem-se a algumas das informações que os gestores de marketing devem buscar (Vaz, 2008).
Neste trabalho desenvolve-se uma pesquisa bibliográfica (Vergara, 2009), que analisou a publicação acadêmica brasileira sobre o tema comportamento do consumidor e redes sociais, de 2000 a 2014 em periódicos brasileiros classificados no sistema de avaliação WebQualis como A1, A2, B1 e B2. A pesquisa foi empreendida nos meses de outubro e novembro de 2014. Foram encontrados 1.092 trabalhos, e 46 selecionados para análise, de acordo com formulário pré-estabelecido.
Constatou-se que a maioria dos artigos analisados é de estudos exploratórios (60,3%). Um fato que se relaciona com a quantidade de estudos exploratórios são os estudos empíricos, que são maioria (93,5%). Também relacionado a isso está o fato dos estudos de casos (43,5%) e survey (19,6%) terem sido maioria nos métodos de coleta de dados, priorizando por dados primários (69%). Notou-se que 52,2% não apresenta recomendações para pesquisas futuras e 67,4% recomendações para aplicação prática.
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