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A seleção de rúgbi juvenil do Brasil tem uma iniciação esportiva tardia na modalidade e o Brasil possui um número limitado de praticantes na modalidade se comparado a outros países. Outras nações que possuem um número maior de praticantes utilizam programas de treinamento específico de rúgbi para a categoria juvenil e a criação de um sistema como este é o que vai ser descrito ao longo deste relato, pois foi diagnosticado como a melhor solução para o problema.
Para desenvolver um sistema de treinamento específico para o rúgbi, foi investigada a realidade de outros países com um número maior de praticantes, como Estados Unidos da América (EUA), Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. Todos estes países possuem programas de treinamento específico de rúgbi. Neste trabalho, o modelo argentino de treinamento foi tido como ideal e foi adaptado a realidade brasileira para ser implementado visando melhorar o nível técnico dos jogadores do Brasil.
Implementar o programa de treinamento consistiu inicialmente em prever os custos operacionais, que gerou a necessidade de captação de recursos, haviam outras soluções, mas foi adotada a parceria via patrocínio. Locais de treinamento foram estabelecidos com base nas atuais estruturas usadas pelas seleções principais da modalidade (masculino adulto e feminino adulto). Profissionais de treinamento, preparação física, nutrição, psicologia e fisioterapia foram entrevistados e contratados.
Com um ano de funcionamento, o sistema foi expandido para mais quatro localidades e até o momento, todos os atletas da seleção brasileira juvenil de rúgbi foram selecionados a partir deste sistema de treinamento. Espera-se que no futuro este sistema, possibilite melhores resultados em competições internacionais. Como o caso dos EUA, que treinam em centros específicas para rúgbi e que em 2015 tiveram sua seleção feminina de rúgbi, classificadas para a edição dos jogos Olímpicos do Rio.
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