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A saúde pública, como direito social e constitucionalmente garantida, vem ganhando esforços para que alcance patamares melhores no país, através do cumprimento das metas de governo, financiamentos na área e equilíbrio das contas públicas. Assim como, despertado o interesse de gestores públicos e pesquisadores para o tema através de pesquisas por medidas de aprimoramento dos instrumentos e técnicas de tomada de decisão, como também por melhores indicadores de avaliação das políticas públicas.
Com a pretensão de diminuir os gastos públicos e manter o nível de eficiência desse serviço, espera-se, obter informações relevantes para a área que traduzam a capacidade de cada município gerir os recursos para o desenvolvimento e oferta dos serviços públicos de saúde à comunidade. Avaliando a eficiência técnica dos gastos municipais per capita de saúde em todos os 142 municípios da Zona da Mata Mineira, referente a 2013; bem como, classifica-los segunda essa medida.
O DEA consiste em um método matemático não paramétrico, que utiliza uma sequência de problemas de programação linear e analisa de maneira quantitativa a eficiência, comparando unidades produtivas independentes com mesmas entradas e saídas. A maioria dos estudos, relacionados à saúde pública no Brasil, pelo método, elencam a inexistência de eficiência técnica na gestão dos recursos e identificam entes com melhor desempenho e auxiliaram a formulação de políticas para aqueles de menor rendimento.
Por meio de exercício empírico, utiliza-se a análise envoltória de dados, pelo modelo CCR orientado a produtos, das unidades tomadoras de decisão. A população total estimada corresponde a 2.272.725 habitantes. O insumo foi o gasto total per capita com saúde e os produtos, a taxa de água; de esgotamento sanitário; a taxa inversa de mortalidade infantil e a produção ambulatorial per capita. Os dados foram submetidos ao modelo matemático DEA, pelo software SIAD.
Os níveis de eficiência nos municípios são, em geral, medianos a baixos, predominando resultados de baixa eficiência no centro/sul da região. Cerca de 30% da população está submetida a serviços de desempenhos baixos a péssimos. As microrregiões apresentaram melhores resultados do que os municípios em separado, as microrregiões de Ubá e Cataguases apresentaram os melhores desempenhos no geral, com escore máximo (100) e a microrregião de Juiz de Fora o pior (53,1).
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