As empresas brasileiras vêm se deparando com um novo perfil de investidores, não
apenas preocupados na busca de oportunidades, mas também com a organização das
empresas. A adesão aos níveis de governança corporativa representa
vantagem para as empresas e também aos investidores que terão mais segurança e redução na assimetria informacional. Além disso, as empresas que aderem aos segmentos terão o benefício de conseguir uma melhor precificação em suas ações e maior transparência.
Sob este aspecto, o estudo procura responder à seguinte questão: Qual a existência de
diferenças nos indicadores de estrutura de capital de acordo com os níveis de governança corporativa das empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA? O objetivo do estudo é analisar a existência de diferenças nos indicadores de estrutura de capital de acordo com os níveis de governança corporativa das empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA.
Governança corporativa, Estrutura de capital e Estudos correlatos.
Quanto à metodologia utilizada é de caráter descritivo, por meio de análise documental e levantamento e abordagem quantitativa. A população compreendeu 616 e a amostra final 103 empresas, no período de 2009 a 2013, além disso, foi utilizado o teste de Levene para averiguar a homogeneidade das variâncias e o teste T para igualdade das médias.
Os resultados apontaram que as variáveis independentes, Participação de Capital de Terceiros (PCT), Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL), não possuem relação significante com a variável dependente da Governança Corporativa. Quanto a variável independente de Imobilização do Patrimônio Líquido a Longo Prazo (IPL_LP), apresentou um índice de significância de 0,053, ou seja, muito próximo as demais variáveis independentes.
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