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O Banco Pérola é uma OSCIP voltada à concessão de microcrédito para empreendedores de baixa renda que se encontram na informalidade e à margem do sistema financeiro tradicional. Após 4 anos de operação com recursos próprios, e diante da incapacidade de ganhar escala com tal estrutura, os administradores constituíram um FIDC para levantar recursos no mercado de forma transparente e profissional, conferindo a operação sua sustentabilidade financeira.
Para preencher a lacuna apresentada no contexto, o Pérola FIDC aparece como elo entre os empreendedores de baixa renda e o mercado financeiro, a partir da captação de recursos junto aos investidores a taxas de remuneração compatíveis com instrumentos de risco semelhante no mercado. O FIDC surgiu para atender à demanda dos investidores que, por meio da OSCIP, não poderiam aplicar em iniciativas que ao mesmo tempo fossem rentáveis e tivessem impacto social.
Constituição de um FIDC aberto para financiar as operações do Banco Pérola, que ocorre por meio da compra da carteira de microcrédito originada pelo banco. Com essa estrutura, o Banco Pérola, que é cotista subordinado do FIDC, consegue levantar recursos de forma sustentável no mercado para fomentar suas atividades e os investidores passam a assumir o risco e a rentabilidade pertinentes aos cotistas sêniores do fundo.
Em pouco mais de 5 meses, o Pérola FIDC contava com recursos de R$ 924 mil e ativos de crédito de R$ 842 mil. Apesar de ainda pequena, percebe-se o rápido crescimento das captações, a despeito da ausência de histórico e da relativa novidade do setor de atuação. O próprio Banco Pérola demorou quase 3 anos para atingir o mesmo tamanho. O índice de inadimplência médio do FIDC ficou em 1,29%, contra 4,54% da indústria.
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