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A forma como as organizações se relacionam entre si e com o meio passa por uma grande mudança. Emergindo um modelo onde as organizações agem de forma colaborativa, promovendo aprendizado e inovação. Esse aprendizado pode ocorrer através de interações com fornecedores, consumidores, institutos públicos, associações industriais, fundações e afins, enriquecendo o aprendizado com alguns conhecimentos que sozinha a empresa não conseguiria obter(ROMIJN; ALBALADEJO, 2002).
O problema de pesquisa é como diferentes setores da econômica brasileira percebem a importância da colaboração para inovação a partir dos dados da PINTEC/2011? Portanto, o objetivo deste estudo é analisar como diferentes setores da econômica brasileira percebem a importância da colaboração para inovação a partir dos dados da PINTEC/2011.
O processo de inovação passou de estritamente interno para um processo que contempla conexões com outros atores externos à empresa. Na atual geração de modelo de gestão da inovação existe um processo integrado entre as equipes internas de P&D e outros atores, proporcionando uma ação de inovação conjunta e colaborativa (ROTHWELL, 1994). Se faz importante, desta forma, estudar e verificar os motivos que levam as empresas a colaborar (OLIVER; EBERS, 1998).
Trata-se, de acordo com a abordagem do problema, uma pesquisa quantitativa; do ponto de vista dos seus objetivos uma pesquisa descritiva; com relação aos procedimentos técnicos, um levantamento utilizando dados secundários obtidos na PINTEC, compreendendo nesta análise 46 setores da economia brasileira compostos por 6.687 empresas. Dentre as análises estatísticas escolhidas para este estudo, encontra-se o teste t-Student e a Análise da Variância, com a utilização do SPSS.
Identificou-se diferença na percepção da importância da colaboração, predominando com clientes, mas que não é estatisticamente significante na maioria dos casos na análise comparativa. As percepções são diferentes entre os setores, e o indicador de intensidade tecnológica revela, em partes, as estratégias setoriais, porém é preciso uma maior investigação referente às particularidades de cada setor. Intensidade tecnológica e a colaboração para inovação não são necessariamente relacionados.
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