RESUMO
Código: 908
Tema: Governança, Risco e Compliance

 

Abrir
Arquivo

 
Risco Sistêmico e Efeito Contágio à Luz do Método Covar: Uma Análise Com As Dez Empresas Mais Líquidas Listadas Na Bm&fbovespa
 

Durante momentos de crises financeiras, o sistema financeiro pode ser afetado devido ao aumento de risco, denominado de risco sistêmico. Uma das medidas proposta pela literatura para estudá-lo é o CoVar. Tal medida é uma extensão dos modelos de gerenciamento de risco denominados de VaR (Value at Risk), em que o prefixo “Co” significa contágio, co-movimentos ou contribuições do risco criado por uma instituição à (s) outra (s).

avaliar dentre as dez empresas mais líquida inseridas na BM&FBOVESPA, a contribuição marginal do valor em risco de cada empresa, através das variações nas séries de retornos do preço das ações, bem como identificar qual (s) empresa (s) conduz (em) e sofre (m) externalidades negativas entre si, por meio do efeito contágio

Observa-se na literatura uma busca incessante por parte da academia, órgãos reguladores e agentes econômicos, de modo geral, por modelos que sejam capazes de minimizar e gerenciar o risco. Uma das medidas encontradas na literatura para estudar o risco sistêmico é o CoVar, proposta por Adrian e Brunnermeier (2011). Essa vista nos trabalhos de Arias, Mendoza e Reyna (2010), Almeida, Frascarolli e Cunha (2012), Tristão e Portugal (2013), Araújo e Leão (2013), Bernardi, Gayraud e Petrella (2013).

Consiste em analisar as dez empresas mais liquidas inseridas na BM&FBOVESPA, por meio do método VaR e do CoVaR, a fim de o valor em risco individual de cada empresa, além de identificar as empresas que mais contribuem mais para o risco sistêmico. Tal análise levou em consideração tanto o retorno das ações quanto o índice BOVESPA (representando o mercado). O método de estimação consiste na regressão quantílica, nos percentis 1%, 5% e 10%.O período de análise consiste 2001 a 2015.

para a análise do VaR, na medida em que a um relaxamento dos quantis, o VaR diminui, tornando o papel da empresa menos arriscado. Levando em consideração os três quantis e o ranking dos retornos das três primeiras empresas, observa-se que a R_PETRO3 (Petrobrás), R_BBSA3 (Banco do Brasil) e a R_GGBR4 (Gerdau) predominam no ranking. Para o CoVaR, A empresa que apresentou a maior contribuição marginal para o valor em risco nos três quantis 1%, 5% e 10% foi a R_PETR4 com -4,50, -2,34 e -1,63.