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França Filho e Schommer (2008) afirmam que “a magia do empreendedorismo”, é incapaz de gerar emprego formal para todos. Ou seja, que a ideia de transformar ex assalariado, em situação de desemprego, em novos detentores de micro e pequenos negócios ou empreendedores, não leva em conta o fato de não haver espaço para todos que empreendem numa economia de mercado, em razão da própria natureza competitiva de tal iniciativa. E apontam a Economia Solidária como uma alternativa.
De acordo com a SENAES, economia solidária é o conjunto de atividades econômicas, que engloba produção, distribuição, consumo, prestação de serviços, poupança e crédito, organizadas e realizadas sob a forma coletiva e autogestionária. Mas, economia solidária é diferente de empreendedorismo, ou é mais do mesmo? Diante dessa indagação, o objetivo desse trabalho é verificar as convergências e divergências entre empreendedorismo e economia solidária.
Uma revisão bibliográfica sobre as principais características da economia solidária e do empreendedorismo é realizada, passando inclusive pelo tema empreendedorismo social.
Foi realizado uma revisão bibliográfica.
Concluindo a discussão pode-se perceber que as três modalidades de desenvolvimento (Empreendedorismo Convencional, Empreendedorismo Social e Economia Solidária) possuem similaridades. Quando não se observa convergências entre as três, constata-se que isso está mais associado ao posicionamento epistemológico de seus teóricos do que no “como”, “onde” e “porque” se desenvolveram.
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