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Nos tempos atuais é impossível prever com exatidão as necessidades da empresa no futuro, embora seja certo que ela precisará de pessoas que lidem com níveis crescentes de complexidade, especialmente para posições críticas. Sendo assim, preparar pessoas é adequá-las tanto para o futuro da empresa quanto para o mercado de trabalho. Esses profissionais preparados é que serão considerados nos processos sucessórios (DUTRA, 2004).
O problema de pesquisa que dá origem a esse artigo é “Quais práticas de Gestão do Processo Sucessório as empresas têm utilizado e em quais contextos da Gestão por Competências das Lideranças e Gestão de Carreira?”. Portanto, o objetivo geral é compreender quais práticas de Gestão do Processo Sucessório as empresas têm utilizado, e se estão ou não acompanhadas de práticas de Gestão por Competência das Lideranças e Gestão de Carreira.
O interesse pelo tema Processo Sucessório cresceu nos últimos anos devido às mudanças demográficas e no mercado de trabalho e a redução do prazo de permanência dos profissionais nas organizações. A fundamentação teórica deste presente artigo foi estruturada e desenvolvida através dos seguintes pontos e hipóteses: estruturação do processo sucessório, dificuldades de transição entre sucessor e sucedido e, abordagem da gestão por competências no processo sucessório e gestão de carreira.
Para a investigação apresentada nesse artigo, foram utilizados a base de dados secundários das Melhores Empresas para Você Trabalhar (MEPT), pesquisa anual de âmbito nacional realizada em 2014, que relaciona empresas que se destacam pela qualidade do ambiente de trabalho. A metodologia utilizada consiste em uma pesquisa quantitativa exploratória e descritiva, com o uso de técnicas de estatística descritiva e de análise de conglomerados.
Os resultados apontam que a amostra tem o processo sucessório razoavelmente estruturado, mas pode ser divida em dois grupos distintos, um com frequência bem maior das práticas de gestão desse processo (em relação ao outro), principalmente se consideradas as mais avançadas, mas ambos com satisfações semelhantes de seus colaboradores. Para a sobrevivência e a competitividade das organizações, o processo sucessório justifica a ampliação de estudos que o abordem e uma maior adesão às suas práticas p
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