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No século XXI foram criados os dois primeiros rankings acadêmicos globais – o ARWU e o THE-QS.
O contexto que favorece o surgimento dos referidos rankings é a expansão das fronteiras como consequência da Globalização da sociedade e da economia manifestada de várias formas, dentre elas: competição crescente por estudantes internacionais e acadêmicos, mudanças no cenário econômico global e da internacionalização do ensino superior com o crescimento de países emergentes, como o Brasil.
Examinou-se, dessa forma, o papel forjado pelos rankings acadêmicos globais pioneiros - Academic Ranking of World Universities-ARWU e Times Higher Education Quacquarelli Symonds World University Rankings – The Top 200 World Universities-THE-QS - acerca do que seja uma universidade “classe do mundo ou mundial. Objetivando responder: o que a crescente utilização dos rankings globais revela nessa busca pelo selo “universidade classe mundial”?
Para tanto o Institucionalismo foi o arcabouço teórico que norteou a compreensão deste, centrado nos autores DiMaggio e Powell (1983), Scott (1995, 2008), Kostova e Zaheer (1999), Machado da Silva e Fonseca (1996, 2002); Peng (2009) e Machado da Silva e Rossoni (2010).
Esse trabalho de abordagem qualitativa de caráter exploratório pautou-se em artigos acadêmicos e livros cujos assuntos discorreram sobre a internacionalização de ensino superior, avaliação e rankings internacionais pioneiros. E na pesquisa documental foi realizada consultas tanto de materiais disponíveis em diversos sítios sobre o tema dos rankings globais, bem como de informações contidas nos sítios oficiais dos rankings globais pioneiros.
Os resultados originaram-se da análise de conteúdo de ambas as partes bibliográfica e documental.
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