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O avanço tecnológico e o ambiente empresarial cada vez mais complexo, exigem das organizações melhores controles internos para melhorar a eficiência nos seus processos. O controle interno é um processo desenvolvido pela administração para proporcionar segurança razoável à realização dos objetivos das empresas. O COSO desenvolveu em 1990, um modelo geralmente aceito pelas as empresas para avaliar a eficácia e qualidade dos sistemas de controles internos.
Diversos estudos adotaram a metodologia do COSO, mas, não foram encontrados estudos que verificaram a percepção dos gestores de cooperativas de crédito em relação à eficácia do controle interno.
Problema: qual a percepção dos gestores em relação à eficácia do controle interno com base na metodologia COSO?
Objetivo: verificar a percepção dos gestores, que atuam em cooperativas de crédito de Santa Catarina, em relação à eficácia do controle interno, tendo como base de análise a metodologia COSO.
A revisão bibliográfica apresenta os temas que embasam conceitualmente a problemática do estudo em questão. Primeiramente é apresentada importância e os conceitos do controle interno para a gestão. Em seguida é abordada a metodologia de gerenciamento de controle interno do COSO, bem como estudos anteriores, os quais se fazem necessários para o embasamento teórico da presente pesquisa.
A pesquisa caracteriza-se como descritiva, realizada através do método de levantamento, com abordagem quantitativa. A amostra do estudo são 39 cooperativas de crédito das 64 existentes em Santa Catarina (61% do total). A coleta dos dados ocorreu por meio de questionário com perguntas fechadas o qual se baseou na metodologia do COSO, que foi encaminhado às cooperativas em abril de 2015. O método de análise dos dados utilizado para alcançar o objetivo da pesquisa foi a estatística descritiva.
Na seção inicialmente é exposto a percepção dos gestores das cooperativas de crédito de Santa Catarina referente a cada componente da metodologia COSO, ou seja, ambiente de controle, avaliação do risco, atividades de controle, informação e comunicação e, por fim, monitoramento. Em seguida, são comparadas as médias gerais encontradas de cada um destes componentes, a fim de verificar a visão dos gerentes em relação à eficácia dos controles internos das cooperativas de crédito catarinenses.
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