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Com a competitividade cada vez maior no comércio mundial, intensificada pela globalização e avanços tecnológicos, a logística vem ganhando cada vez mais importância e deixando de ser um mero diferencial competitivo tornando-se ponto crucial a ser estudado e otimizado para sobreviver neste mercado. É necessário, portanto mapear os fatores críticos de sucesso que influenciam no desempenho brasileiro identicando os Indicadores de desempenho a serem analisados e aprimorados
Para realizar uma boa administração é necessário conhecer exatamente os pontos que precisam ser melhorados e para saber o que precisa ser feito é preciso de três coisas: 1) conhecer os fatores que mais influenciam no desempenho logístico; 2) mensurar o desempenho brasileiro, pois como já dizia Drucker (1998): “Não se administra o que não se mede”, e; 3) realizar um benchmarking comparando o desempenho nacional com o internacional para que se possa adotar as melhores práticas mundiais.
Segundo o Banco Mundial, mesmo com o mundo ciente que a baixa eficiência logística é a principal barreira à integração comercial, essa lacuna persiste devido à complexidade logística de reformas e os investimentos nos países em desenvolvimento. Neste sentido, Lopez e Gama (2010, p.400) afirmam que no preço dos produtos brasileiros, existem diversos tributos embutidos cujo impacto é muito maior do que os custos dos concorrentes internacionais, devido a política e estrutura macroeconômica do país.
O método adotado neste estudo foi o da pesquisa bibliográfica por meio de consulta ao acervo de bibliotecas; revistas e periódicos especializados, artigos científicos, monografias ligados ao tema,e livros de autores especializados nas áreas de Logística e Comércio Exterior. Outras fontes de pesquisa muito importantes e norteadoras para este artigo são os estudos e relatórios feitos pelo Banco Mundial (World Bank) que realizam pesquisas profundas sobre o desempenho logístico de diversos países.
Conforme o relatório LPI de 2014, dentre 160 países o Brasil ocupou o 65º lugar no desempenho geral. Seu melhor resultado foi 50º no indicador da qualidade dos serviços logísticos internos e o pior resultado foi no indicador de eficiência do desembaraço aduaneiro no qual o Brasil ficou em 94º lugar! A Alemanha demonstrou o melhor desempenho logístico global do mundo. A Somália teve a menor pontuação. O estudo constatou ainda que os países com alta renda dominam o topo do ranking mundial.
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