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O desempenho de uma empresa pode ser influenciado por sua indústria. A Maturidade de uma Indústria (MI) pode ser definida pelo estágio no qual ela se encontra nas dimensões tecnologia, mercado e estrutura. Apesar de sua importância, há relativa ausência de investigações empíricas que mensurem a MI. Assim, o anseio do presente artigo é contribuir para a medição do construto MI por meio da validação nomológica da escala multidimensional proposta por Tay e Ong (1994).
O objetivo do artigo é verificar se as dimensões estrutura, tecnologia e mercado do modelo de Tay e Ong (1994) são significantes e validar a escala para mensuração de maturidade de indústria. As perguntas são: A escala tem validade de face? Os atributos constantes na escala têm quais diferenças em termos de seus pesos? Há convergência entre os atributos e as dimensões que estes procuram se relacionar? Os atributos e dimensões da escala são excludentes entre si gerando validade discriminante?
A revisão bibliográfica concentrou-se nos temas Maturidade de Industrias e na própria matriz difusa para mensuração da Maturidade de Industrias. Também se apresentou descrição dos principais autores concernentes aos métodos de construção de escalas. A Matriz Difusa de Maturidade da Indústria de Tay e Ong (1994) concilia aspectos multidimensionais reconhecendo a importância da continuidade entre os extremos dos vetores formadores da Maturidade das Industrias.
O estudo objetivou identificar se a escala de maturidade da indústria (TAY e ONG, 1994) é significante estatisticamente, testada através de Modelagem de Equações Estruturais. Foi utilizado o procedimento de tradução reversa da escala. Para a proposição e validação da escala, utilizou-se um modelo de 5 passos para a construção de escalas: definição conceitual, geração de itens, validação de conteúdo, definição das dimensões e análise de dados com técnica fatorial exploratória e confirmatória.
A escala de Maturidade da Indústria (MI) foi validada uma vez que o modelo final foi submetido a testes de validade de face, validade discriminante, validade convergente e confiabilidade, contribuindo para garantir evidências empíricas desse conceito, uma vez que diversos estudos não conseguiram suportar empiricamente relações utilizando-se de escalas de Maturidade da Indústria.
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