Inovar é fundamental para garantir a competitividade das empresas. A inovação pode ser definida como o desenvolvimento de produtos ou serviços, novos ou melhorados, com valor percebido no mercado. Assim, questões sobre competitividade e inovação também recaem sobre o setor do agronegócio, especialmente na ovinocultura.
Nessa perspectiva, este estudo tem por objetivo analisar a cadeia produtiva da ovinocultura sob a ótica de inovação proposta pelo Manual de Oslo (OECD, 2005), buscando identificar quais os tipos de inovação que ocorrem nesse setor. Para tanto, realizou-se uma pesquisa exploratória qualitativa, em que foram entrevistados diversos atores da cadeia da ovinocultura no Rio Grande do Sul, a fim de mapear as inovações referentes ao produto, processo, marketing e organizacional.
Inovação está relacionada a uma nova ideia ou prática adotada em processos ou áreas da organização que tenha gerado algum valor positivo para empresa. Nesse sentido, o surgimento de inovações, mesmo que incrementais, têm se mostrado importante para o crescimento do agronegócio. Novos maquinários, produtos orgânicos e produtos transgênicos são alguns exemplos de como inovar no setor primário, considerando sua característica low tech.
Para tanto, realizou-se um estudo exploratório qualitativo, através de entrevistas com diversos elos da cadeia produtiva da ovinocultura no Rio Grande do Sul (RS). Os dados foram analisados sob a ótima dos tipos de inovação presentes no Manual de Oslo.
Este estudo buscou analisar a cadeia produtiva da ovinocultura e identificar que tipos de inovação ocorrem nessa cadeia. Pode-se perceber a partir desse estudo o quanto a cadeia produtiva da ovina ovinocultura ainda é deficitária no quesito organização, e devido a isso, não consegue alavancar e se destacar na distribuição e comercialização de produtos. O que se percebe são iniciativas pontuais, seja de associações ou de empresas específicas que promovem inovações, atuando de maneira local.
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