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Diversos estudos têm defendido a relação de dependência entre atitude empreendedora e desempenho organizacional. São raros os levantamentos que associam estas duas variáveis, em especial, traços atitudinais do empreendedor com o desempenho de pequenas empresas. Dados levantados em survey com 229 empresas e investigados por meio do teste quidradrado e de análise de correlação de Pearson, revelaram grupos de empresas com níveis de atitude distintos e com diferentes níveis de desempenho.
Este buscou responder o seguinte problema de pesquisa: Quais níveis de atitude empreendedora associaram-se ao desempenho organizacional das micro e pequenas empresas do setor varejista de confecções de Curitiba – PR?
Conjugando as variáveis atitude empreendedora e desempenho, o objetivo geral deste trabalho é analisar a relação entre atitude empreendera e desempenho organizacional de micro e pequenas empresas do setor varejista de confecções do município de Curitiba – PR.
A revisão teórica deste trabalho busca articular as dimensões atitude empreendedora e desempenho organizacional. Inicia-se a revisão versando sobre o campo do empreendedorismo e por conseguinte, sob o plano comportamental, dá-se ênfase ao modelo CEI proposto por Carland, Carland e Hoy (1992). Estes autores propuseram o instrumento Carland Entrepreneurship Index a fim de permitir a caracterização de comportamentos empreendedores, instrumento este utilizado no estudo relacionando-o ao desempenho.
Esta pesquisa adotou os procedimentos de um levantamento (survey) para a obtenção dos dados junto à população de micro e pequenas empresas do setor varejista de confecções Curitiba – PR. De uma população de 1.216 empresas cadastradas na Junta Comercial, 229 aderiram à amostra. Para a análise dos dados, foram realizados os testes quiquadrado e análise de correlação de Pearson a fim de avaliar o grau de relações entre as variáveis do estudo.
No teste quiquadrado, o valor-p obtido foi superior ao nível de significância de 5%, aceitando a hipótese nula de que não existe diferença de freqüência entre os grupos. Não sendo diferentes das freqüências esperadas, concluiu-se que não há associação entre os grupos e, não houve associação entre atitude empreendedora e desempenho. O mesmo resultado ocorreu na análise de correlação, que demonstrou fraca associação entre as variáveis atitude empreendedora e desempenho.
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